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1.
RBM rev. bras. med ; 65(1/2): 26-31, jan.-fev. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-506472

ABSTRACT

A obesidade é atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública. A prevalência da obesidade tem crescido acentuadamente nas últimas décadas, tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. Estes dados a levaram à condição de epidemia global(1).Os estudos epidemiológicos em populações latino-americanas têm revelado dados preocupantes nesse sentido. Entre as camadas mais pobres da população, à medida que se consegue erradicar a miséria, a obesidade desponta como um problema mais freqüente e mais grave que a desnutrição. É o fenômeno denominado de transição nutricional.Entre as complicações médicas associadas com a obesidade podemos citar as doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus, esteatose hepática, calculose de vesícula biliar, osteoartrite e diversos tipos de câncer. Estas doenças são responsáveis por uma demanda crescente no nosso sistema de saúde(2). É provável que 200.000 pessoas morram anualmente em decorrência destas complicações na América Latina.A abordagem atual da obesidade, entretanto, continua produzindo resultados insatisfatórios, em grande parte por estratégias equivocadas e pelo mau uso dos recursos terapêuticos disponíveis. Além da procura de planos terapêuticos mais eficazes, faz-se necessário, também, que sejam adotadas medidas de prevenção para conter a crescente demanda.A obesidade é definida como uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura e comprometimento da saúde. Deve ser considerado que existe diferença na distribuição regional de gordura corpórea(3). O acúmulo de gordura abdominal (gordura visceral) é considerado um fator de risco maior para o desenvolvimento das doenças decorrentes da obesidade(4).Os compartimentos corpóreos sofrem variações fisiológicas em relação á idade e ao sexo. O compartimento aquoso tem uma relação inversa com a idade, já os compartimentos muscular e adiposo apresentam relação direta com a faixa etária. Durante a infância e a adolescência ocorrem as maiores flutuações entre estes compartimentos. É importante lembrar que as diferenças entre os gêneros se acentuam a partir da puberdade, sendo o compartimento adiposo maior na mulher do que no homem(5).

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